CAI OU NÃO CAI?

Paulo Müzell, janeiro de 2019 Decorridas pouco mais de três semanas o governo Bolsonaro esfarelou. Na primeira semana foi um festival de “barrigadas”. O presidente anunciava uma medida num dia e, no outro, seus ministros, constrangidos, o desmentiam. Foi assim com a volta do IOF, a transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, o rompimento do Acordo Climático de Paris, o anúncio da instalação de uma base americana no país dentre outras trapalhadas. Depois tivemos vazamento de dois episódios do caixa dois na campanha de Onyx Lorenzoni, o ministro da Casa Civil. Ele até se desculpou, afirmando ter sido um mero “esquecimento”. Até Moro, outrora juiz tão severo, perdoou. Não adiantou, pouco dias depois veio a público um novo “rolo”: Onyx teria utilizado notas da empresa de um amigo para “justificar” despesas de campanha. Em seguida o COAF tornou pública uma movimentação financeira de um assessor de Flávio Bolsonaro, ex-deputado estadual pelo Rio de Janei...