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JÚNIOR PÕE OS PÉS PELAS MÃOS

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por Paulo Müzell, em Março de 2019 O prefeito Marchezan Júnior a cada dia que passa torna mais evidente o seu despreparo para o exercício do cargo. Decorridos quase 27 meses de seu período de governo o saldo é modesto: o mais baixo nível de investimentos na cidade das últimas décadas, praças e parques abandonados, faltam professores e profissionais na área da saúde, buracos nas ruas, trânsito caótico, servidores municipais desmotivados pelo congelamento dos salários e pelo aumento do desconto previdenciário, além da constante ameaça de destruição de sua carreira funcional. Mas a coisa é pior, o Júnior pirou: meses atrás afirmou que a Prefeitura prestava seus serviços graças a dedicação de seus cargos em comissão. Como se seus protegidos, os CCs, pudessem atender uma clientela de 72 mil alunos matriculados em 99 escolas municipais, acolhessem e tratassem de 322 mil pessoas que anualmente demandam o HPS, atendessem a população infantil no Presidente Vargas que interna ...

A PETROBRAS E AS AVES DE RAPINA

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Por Paulo Müzell, março de 2019 Depois do PT a Petrobras é o alvo preferido das investidas da operação conjunta Lava Jato-grande imprensa. No PT a figura mítica de Lula é diária e furiosamente atacada. Teimosamente, o ex-presidente resiste à perseguição constante, mantendo sua boa imagem na opinião publica. A Petrobras tem uma história mais antiga: a atrasada e entreguista oligarquia brasileira tentou desde lá nos anos cinquenta impedir sua fundação. Getúlio Vargas deu um nome a essas personagens sinistras: “aves de rapina”, liderados à época por Carlos Lacerda, conhecido como o “Corvo”, político da UDN partido que mais tarde virou ARENA, depois PDS, DEM, PFL, PSDB apoiado pela quase totalidade dos quadros do MDB. Apesar dos constantes ataques a estatal cresceu, tornou-se a maior empresa da América Latina e uma das maiores do mundo. Ela tem extrema importância para o desenvolvimento da tecnologia de ponta do país, assim como a Embraer, ...

MARX E ORTEGA

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São dois pensadores diametralmente opostos, nada tem em comum, são como água e óleo, que não se misturam. Os une uma única curiosa coincidência: Ortega nasceu no ano da morte de Marx, 1883. por Paulo Müzell - março de 2019 O primeiro, um alemão cartesiano, agregou à dialética hegeliana a visão materialista da história. Colocou de cabeça para baixo o pensamento idealista afirmando que a base material de uma sociedade é o que determina a sua consciência. A estrutura econômica – por ele chamada de modo de produção - molda as superestruturas: a moral, a religião, a cultura, a ideologia da sociedade. Karl Marx é seco, direto no estilo, suas complexas análises são objetivamente desenvolvidas sem qualquer preocupação didática, com a elegância ou o brilho. Quem leu ou tentou ler o Capital, especialmente naquelas velhas versões em espanhol, sentiu isso: um verdadeiro soco no queixo. Para divulgar sua obra contou com a preciosa colaboração de Friedrich Engels autor em parceria do clássic...